terça-feira, 28 de maio de 2013

Porque é que só nos lembramos de alguns sonhos?

O sonho é uma experiência que pode possuir significados muito distintos, havendo bastantes teorias para o explicar. Segundo a ciência, este é apenas a imaginação do inconsciente. Por outro lado, a psicanálise defende que é o "espaço para realizar desejos inconscientes reprimidos”.
Algumas pesquisas realizadas por especialistas defendem que um sono pode ter diferentes fases, que constituem o chamado ciclo do sono. A primeira é designada sonolência, fase em que um indivíduo pode facilmente acordar. Segue-se a do sono leve e, posteriormente, a do médio e a do profundo. Só após a iniciação da fase REM (“movimento rápido dos olhos”), é que as pessoas têm, de facto, a capacidade de sonhar. Dessa forma, um indivíduo, geralmente, tem cerca de quatro a seis fases REM por sono, contudo, só na última fase é os sonhos podem ficar “retidos” na sua memória.
Assim, apoiando o que anteriormente foi descrito, concluiu-se ainda que, apesar de uma pessoa ter a capacidade de sonhar várias vezes “durante uma noite”, esta só se consegue lembrar do sonho que teve durante o sono, se acordar até dez minutos após que esse terminou, uma vez que é durante esse período de tempo que o cérebro consegue “ativar” essas memórias, o que é explicável pelo facto de lembranças serem funções do consciente e de os sonhos ocorrerem a partir do inconsciente (e, por isso, passado um determinado tempo o cérebro não consegue captá-los). Estes factos foram referidos e explicados pelo neurofisiologista Katsumasa Hoshino da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Em suma, com os múltiplos estudos realizados, pode-se deduzir que apesar dos sonhos serem algo bastante natural dos seres humanos, essas experiências são, sem dúvida alguma, mais difíceis de explicar e de compreender do que o que se imaginava.




As informações presentes no artigo foram retiradas da seguinte fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-vezes-nos-lembramos-de-nossos-sonhos-e-outras-vezes-nao

Sara Lourenço, 10ºA

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