O apêndice é uma estrutura tubular fechada presente nos
seres humanos, que mede cerca de 5 a 10 cm de comprimento e de 0,5 a 1 cm de
largura, e que se localiza no sistema digestivo, no início do intestino grosso.
Uma das teorias
baseada em estudos anatómicos realizados em primatas defende que o apêndice é
uma estrutura que, ao longo da evolução humana, acabou por perder sua função original.
Atualmente, após vários estudos realizados, já se apontam
algumas hipóteses que tentam explicar o papel que desempenha no corpo. Uma
dessas teorias, proposta por um grupo de cirurgiões e imunologistas da
Universidade de Duke, nos Estados Unidos, em
setembro de 2007, defende que este túbulo,
provavelmente, auxilia o sistema imunológico, na medida em que é
constituído por um tecido denominado linfoide, que apresenta uma quantidade
significativa de glóbulos brancos (células que fazem parte da constituição do
sangue) responsáveis por defender o corpo contra microrganismos. No entanto,
apesar desta e de outras hipóteses já “levantadas”, a real função do apêndice
ainda não é certa, o que leva a pensar que é um órgão inútil, no qual
ocorrem, inúmeras vezes, muitos problemas a nível de inflamações, que
provocam vários sintomas, nomeadamente, náuseas, vómitos e perturbações
intestinais.
Em síntese, o apêndice é um órgão que, segundo as
estatísticas, pode levar a inflamações em 1 de 500 pessoas, mas que,
possivelmente, poderá ter funções bastante importantes para o bom
funcionamento no nosso corpo, que ainda não foram descobertas até este
momento. Por essa razão, a evolução dos conhecimentos e da tecnologia neste e
noutros ramos é tão importante.
As informações presentes no artigo foram retiradas da seguinte fonte:
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/utentes/saude_publica/apendice_orgao_inutil
Sara Lourenço, 10ºA
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Blogue para publicação dos textos produzidos em língua portuguesa e língua estrangeira pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Sardoal
terça-feira, 28 de maio de 2013
O apêndice
Porque é que existem esquerdinos?
O
cérebro humano é um órgão muito importante e complexo, que faz parte do
sistema nervoso e que se encontra localizado no interior do crânio. A sua
importância deriva do facto de este possuir funções primordiais para o bom
funcionamento do corpo humano, regulando e controlando algumas atividades corporais essenciais,
como a consciência, o pensamento, a memória e as emoções.
Assim,
tal como todos os outros órgãos que constituem, quer o ser humano, quer todos
os outros seres vivos, este é formado por um conjunto de milhões
de células, no qual se conseguem distinguir diferentes estruturas.
Dessa
forma, o cérebro é dividido em dois hemisférios que possuem quatro lóbulos,
que desempenham tarefas específicas e que nos canhotos se encontram
invertidas em comparação com as funções desempenhadas pelo cérebro de um
destro. Portanto, a existência de indivíduos destros e esquerdinos
(indivíduos que possuem a habilidade de utilizar mais os membros esquerdos)
deve-se, efetivamente, ao facto de o hemisfério direito poder controlar o
esquerdo, ou vice-versa.
Segundo
um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 10% da
população mundial é canhota. Um dos mitos interessantes acerca dos canhotos é
o facto de estes serem mais rápidos e inteligentes do que a maioria dos
destros em diversas atividades, nomeadamente, quando conduzem, praticam
desporto ou jogam computador. De facto, muitas vezes, tal pode realmente
ocorrer, o que é explicável, na medida em que o seu cérebro é estruturado de
forma diferente e, por isso, por vezes, na realização de determinadas
atividades, esses indivíduos utilizam as duas partes do cérebro e, dessa
forma, a informação é transferida de um modo mais rápido entre os dois
hemisférios referidos anteriormente.
As
informações presentes no artigo foram retiradas da seguinte fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/canhotos-ainda-sao-um-misterio-para-a-ciencia-veja-teorias,d716a166c579c310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
Sara
Lourenço, 10ºA
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Porque é que só nos lembramos de alguns sonhos?
O sonho é uma experiência que pode possuir
significados muito distintos, havendo bastantes teorias para o explicar.
Segundo a ciência, este é apenas a imaginação do inconsciente. Por outro lado,
a psicanálise defende que é o "espaço
para realizar desejos inconscientes reprimidos”.
Algumas pesquisas realizadas por especialistas defendem que um
sono pode ter diferentes fases, que constituem o chamado ciclo do sono. A
primeira é designada sonolência, fase em que um indivíduo pode facilmente
acordar. Segue-se a do sono leve e, posteriormente, a do médio e a do profundo.
Só após a iniciação da fase REM (“movimento rápido dos olhos”), é que as
pessoas têm, de facto, a capacidade de sonhar. Dessa forma, um indivíduo, geralmente,
tem cerca de quatro a seis fases REM por sono, contudo, só na última fase é os
sonhos podem ficar “retidos” na sua memória.
Assim, apoiando o que
anteriormente foi descrito, concluiu-se ainda que, apesar de uma pessoa ter a
capacidade de sonhar várias vezes “durante uma noite”, esta
só se consegue lembrar do sonho que teve durante o sono, se acordar até dez
minutos após que esse terminou, uma vez que é durante esse período de tempo que
o cérebro consegue “ativar” essas memórias, o que é explicável pelo facto de lembranças
serem funções do consciente e de os sonhos ocorrerem a partir do inconsciente (e,
por isso, passado um determinado tempo o cérebro não consegue captá-los). Estes
factos foram referidos e explicados pelo neurofisiologista Katsumasa Hoshino da
Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Em suma, com os
múltiplos estudos realizados, pode-se deduzir que apesar dos sonhos serem algo
bastante natural dos seres humanos, essas experiências são, sem dúvida alguma,
mais difíceis de explicar e de compreender do que o que se imaginava.
As informações presentes
no artigo foram retiradas da seguinte fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-vezes-nos-lembramos-de-nossos-sonhos-e-outras-vezes-nao
Sara Lourenço, 10ºA
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